Diferentes Visões de um mesmo Banco de Dados Geológico
COLETORES DE DADOS
As equipes de coleta de dados, geralmente formadas por geólogos juniores e técnicos, entendem que o banco de dados funciona como uma tabela de armazenagem de informação, mas que não os ajudam no seu dia a dia por ser muito restritiva.
A ideia de facilitar a manipulação e flexibilizar essas tabelas para as atividades periódicas tende a misturar registros de natureza diferente e/ou perder-se a rastreabilidade das mudanças, causando grande transtorno para os Usuários dos dados.
USUÁRIOS DE DADOS
Por outro lado, os Usuários de dados, geralmente geólogos mais seniores, modeladores, geoestatísticos de longo e curto prazos, vislumbram o banco de dados como planilhas organizadas por fonte de dados validados, cujas entradas devem ser idênticas às saídas, em outras palavras, a coleta e armazenagem dos dados devem ser tal e qual os arquivos de saída que utilizam nos softwares de análise tridimensional ou geoestatísticos.
ADMINISTRADOR DO BANCO DE DADOS
É uma figura considerada nebulosa para a organização, pois, em geral, não é percebido como um funcionário de TI, nem como um funcionário da área de Geologia, ficando assim desprovido de respaldo de sua gerência. Quando o Administrador é visto como um geólogo, esse é prontamente desviado de sua função para executar outras atividades, deixando o gerenciamento do banco desguarnecido.
Ou ainda, quando o profissional destinado à administração do banco não é um geólogo, este não tem autonomia para efetuar mudanças às tabelas e listas de referência, sem recorrer às áreas pertinentes que, por sua vez, demoram a dar a resposta, tornando morosas as ações de solução aos possíveis problemas no banco.
BANCO ÓRFÃO?
Uma terceira situação é bastante comum para, quando ele não é geólogo, mas um profissional ligado à área de tecnologia, onde usualmente é requisitado a dar suporte técnico para outros assuntos que não o de administração do banco, deixando-o igualmente órfão de assistência.